Thursday 3 April 2008

Violência nas escolas

O Procurador-geral da República insistiu hoje na tese que a violência na escola está a aumentar e a subir de tom. Disse hoje Pinto Monteiro que "há alunos que vão armados para a escola com armas 35mm e 9mm, para já não falar de facas que são centenas". O PGR afirma que isto acontece com alunos de 6 ou mais anos e que muitas vezes são os pais que incentivam os filhos a seguirem armados para a escola. "Os pais dizem aos filhos: para te defenderes leva a minha pistola".
Ora quando se diz que Portugal está atrás na UE, que é dos mais pobres é mentira. Estamos ao nível dos "melhores". Nos EUA isto é o pão-nosso de cada dia. Qual é o espanto?
Diz ainda o PGR: "não me digam que isto era uma coisa que existia antigamente".
Claro que não era senhor Procurador. Antigamente os professores eram corridos mas à pedrada e à fisgada! Agora os tempos são modernos tem de ser com armas. Porventura daqui a 20 anos os alunos já entrarão para as aulas com bazucas, lança morteiros e granadas. E os pais, em casa, já terão acesso a mísseis anti-professores.
Por isso só vejo quatro soluções:
1) Instalar pórticos detectores de metal na entrada das aulas e das escolas e talvez o saquinho para os líquidos, como acontece nos aeroportos.
ou
2) Professores e alunos separados por vidros blindados
ou
3) Instalar os professores em bunkers, sem contacto com os alunos
ou
4) Simplex!
Acaba-se com as aulas reais e criam-se as aulas virtuais. As escolas estão a ser equipadas com equipamento informático e internet de banda larga. O governo está a financiar portáteis para os alunos, portanto casa um em suas casas, e os professores ficam longe de qualquer acto de violência. Física, pelo menos.

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