Thursday, 24 April 2008
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Saturday, 12 April 2008
Recibos verdes na Luz
Tenho uma sugestão para os dirigentes do Benfica: rescindam o contrato com todos os jogadores e contratem novos jogadores a recibos verdes!!
Pode ser que aquilo na Luz fique melhor, porque, neste momento, até mete dó.
E na quarta-feira é o dia dos coitadinhos. Sporting e Benfica encontram-se em Alvalade para a Taça de Portugal. Qual deles - Leões ou Águias - estão a jogar pior? Coitados dos adeptos dos clubes da segunda circular.
Friday, 11 April 2008
Búfalos na RTP
Muito se disse nos últimos anos sobre a qualidade e critérios editoriais da RTP.
O fecho do Jornal da Tarde de hoje é mais um dado comprovativo.
Em causa um vídeo amador, registado no Parque Kruger, sobre a revolta de uma manada de búfalos após o ataque de vários leões a uma cria dos búfalos. O vídeo é interessante e comprova que até na vida animal nem tudo é o que era.
Muito grave é a estação de (eventual) serviço público ter utilizado este vídeo e tentar transformá-lo em novidade – em notícia. O vídeo foi inserido no YouTube a 3 de Maio de 2007, ou seja, há praticamente um ano. Que este tivesse passado ao lado dos (pseudo)jornalistas da RTP não me surpreenderia, mas como se constata através de uma simples pesquisa na internet as imagens foram difundidas por vários canais de televisão e a situação foi alvo de vários artigos, em jornais de todo o mundo.
Recordo aos génios da televisão RTP – sigla que pode significar ‘Republicação em Televisão Portuguesa’ – algumas definições de notícia: ser notícia: ser novidade; estar em destaque. Pode ser que nos próximos tempos evitem transformar factos com meses (ou anos) em notícia.
Igualmente grave é que isto não acontece apenas na RTP. Também acontece na TSF. E assim vai o jornalismo em Portugal.
Thursday, 10 April 2008
Hoje há palhaços
Wednesday, 9 April 2008
Recibos Verdes, Ministros, Alentejo e a PORRA
Tenho orgulho no país onde nasci e sempre que alguém, aqui no estrangeiro, onde agora habito, me pergunta de onde sou digo-o como se dissesse o meu nome. Faço questão de vincar o nome Portugal, pronunciando-o de um modo claro, repetindo-o, se entender necessário.
E coloco-me em bicos de pés quando menciono o nome Alentejo, porque sou alentejano e faço questão que toda a gente o saiba. Em Lisboa, Londres ou Hong Kong, mesmo que desconheçam a região.
Preocupo-me em dá-la a conhecer, pelas melhores palavras que possuo no meu vocabulário. Empresto à minha imaginação a capacidade de encontrar um processo que permita a quem me ouve sentir a textura de uma fatia de pão alentejano, o aroma dos vinhos tintos, do paladar dos queijos e azeite ou apenas a sensação indescritível de contemplar a planície e recebam o calor do sol tórrido, da humildade e do acolhimento dos alentejanos.
Mas sou filho da geração verde. E quando, dia após dia, oiço, vejo, assisto a um desfile de corta-fitas, engravatados – infelizmente eleitos – irresponsáveis, idiotas, políticos, sinto - por instantes - uma enorme vontade de voltar a Portugal para começar ou participar num movimento de limpeza do país.
Como filho da geração verde – sinónimo para precariedade, vergonha, pobreza, escravidão ou na sua forma mais simples e popularmente reconhecida: recibos verdes – repulsa-me ouvir gente que, deveria (sei que não conhecem o significado da palavra) ter responsabilidade para contribuir para a eliminação deste flagelo que directamente afecta perto de um milhão de portugueses, na maioria, jovens. Eu fiz parte deste número até ao momento em que decidi soltar o grito do Ipiranga, deixar o emprego que ocupava há vários anos e com um ordenado ridículo que nem tenho coragem de contar aos meus melhores amigos.
E é devido àquilo que vi, num tempo em que sobrevivi, e sofri que tomei, há alguns meses, a decisão – nunca fácil – de sair do país. Sei o que estou a perder por estar fora da minha região. Mas também reconheço o que me esperava se tivesse ficado.
A cada vez que oiço as palavras “recibos verdes” conjugadas recordo-me do trauma que as mesmas me provocaram e (ainda) provocam. Não obstante estar longe de Portugal é inevitável ficar indiferente quando vejo o Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, afirmar que os recibos verdes “em alguns casos são utilizados de forma excessiva”. Muito mais grave é quando acrescenta que “a sociedade tem de se mobilizar para resolver este problema”.
E é aqui que chego à parte em que este alentejano deixa o texto floreado, o vocabulário equilibrado ou a sintaxe correcta para optar por um vocábulo simples, exemplificativo do sentimento provocado após a recepção pela massa cinzenta que em mim habita: PORRA!
Mas não é a este gajo - que recebe um ordenado chorudo, tem ajudas de custo (estes políticos têm mesmo custos) de realeza, é rodeado de adjuntos, assistentes, assessores e outras espécies semelhantes sem que nenhum ministro sobrevive -, não é a este senhor que o líder da tribo Sócrates entregou a responsabilidade civil, moral, política de resolver o problema. “A sociedade” que resolva o problema? PORRA, mas quem é quem tem o poder legislativo, político e executivo? Somos nós – A sociedade – ou é o senhor ministro?
E é neste momento que percebo que o meu país, do qual me orgulho, não merece um tratamento tão medíocre e sofrível que coloca em causa o passado e, gravemente, o presente e o futuro.
Tuesday, 8 April 2008
Acordo ortográfico
Monday, 7 April 2008
Transparência (de carvão)
Friday, 4 April 2008
Mugabe
O Zimbabwe nunca foi um paraíso, muito menos um paraíso fiscal. Pelo menos para o povo.
O seu presidente e o seu partido sofreram no último fim-de-semana uma derrota significativa que pode ser ainda duplicada se Mugabe perder a presidência. Thursday, 3 April 2008
Violência nas escolas
Wednesday, 2 April 2008
Carolina Michaelis - Agressão?
Porque se fosse docente nos Estados Unidos: Um grupo de nove crianças, com idades entre os 8 e os 9 anos, planeou a morte da professora, nos Estados Unidos. A polícia da Geórgia encontrou na posse dos alunos facas de cozinha, cabos eléctricos e algemas , que seriam usadas no ataque à professora. As crianças planeavam uma vigança porque a professora terá repreendido um dos alunos por estar em pé numa cadeira.
Elefantes brancos e coloridos
Tuesday, 1 April 2008
Jornaleiros
(H)ora diga lá para que serve isto...
O dia do Sócrates
Monday, 31 March 2008
IVA(i) Um!
Sunday, 30 March 2008
Em que mundo vivem os senhores deste (des) Governo?
Estava eu aqui no meu cómodo sofá, a divagar pela internet, quando encontro umas declarações que deixam de boca aberta.
E passo de imediato a citar:
Segundo Mariano Gago, são «quase nenhumas» as pessoas que, concluindo o ensino superior, não conseguem colocação no mercado de trabalho um ano volvido sobre o final do curso. «As pessoas que ao fim de um ano não encontraram emprego são quase nenhumas em Portugal, quando têm o ensino superior. Quando não têm, aí sim a dificuldade de arranjar emprego é normalmente maior», frisou.
Mas estes gajos estão a gozar com quem? Comigo? Ou com aqueles que estão em casa sem trabalho? Ou que estão a limpar escadas? Ou a arrumar pratelerias de supermercados? Depois de terem gasto centenas de horas a estudar, a gastar milhares de euros na universidade? É destas pessoas que o senhor ministro está a falar??
Porra! Que venha um 25 de Abril depressa para Portugal que esta gente nem comida devia ter. Cada vez estou mais farto de ouvir estes políticos que chupam, de toda a maneira, o dinheiro do país.
Há dois países. O Portugal dos Sócrates e afins e o Portugal real. Infelizmente eu vivo no Portugal real.
25 de Abril outra vez!
Porra já chega!! Metam-se a andar!
Tuesday, 18 March 2008
Não é alentejano quem quer!
Monday, 18 February 2008
Dia da preguiça
Porque hoje é segunda-feira e a preguiça é muita e porque o texto que se segue tem piada e é actual, começo a semana com uma anedota.
Um dia Sócrates morreu. O conselho de ministros reuniu-se para decidir onde seria enterrado. Um ministro sugeriu: - Deve ser enterrado em Vilar de Maçada. Afinal, é a terra natal dele. Então um bêbado, que não se sabe como, entrou na reunião, disse com aquela entoação típica dos ébrios: - Em Vilar de Maçada pode... Só não pode em Jerusalém!!! Como estava naquele estado, ninguém lhe deu atenção.
Um segundo ministro disse: - Acho que deve ser na Covilhã, onde viveu e fez carreira política. O bêbado mais uma vez interveio: - Na Covilhã pode... Só não pode em Jerusalém!!! Novamente, ninguém lhe deu ouvidos.
Um terceiro ministro finalmente sugeriu: - Nem em Vilar de Maçada nem na Covilhã. Deve ser enterrado em Lisboa, pois era o Primeiro-Ministro e todos os Primeiros ministros devem ser enterrados na Capital. E o bêbado novamente: - Em Lisboa pode... Só não pode em Jerusalém!!! Aí, perderam a paciência com o impertinente: - Porquê esse medo de Sócrates ser enterrado em Jerusalém? E o bêbado respondeu: - Porque uma vez enterraram lá um tipo e ele RESSUSCITOU!!!
Saturday, 16 February 2008
Matreiro
Lembra-te que não podes ser demasiado honesto, nem demasiado correcto. Porque se fores assim há sempre quem se aproveite. Por vezes tens de ser uma raposa. Matreiro. Eu infelizmente esqueci-me...(pensamento do dia, by me) PS. Como uma vez me contou um professor de algo que a mãe dele lhe dizia desde pequeno: "Guest are like fish. They stink after the 3rd day"
Tuesday, 12 February 2008
Downloads para que vos quero?
"O projecto legislativo inglês, que deverá ser apresentado no Parlamento já na próxima semana, está bastante próximo das recomendações apresentadas, durante o ano passado, pela comissão Olivennes, liderada pelo CEO da Fnac, Denis Olivenne, ao governo francês do Presidente Sarkozy."
Monday, 11 February 2008
Alentejo e Castro Verde
Toca a baixar!
Comissão Europeia lançou um ultimato às operadores de telefone móvel da União: ou baixam os preços das SMS e das ligações móveis à Internet quando os utilizadores viajam no estrangeiro ou irá actuar severamente. Isto terá de ser feito antes de 1 de Julho. Como se sabe desde o ano passado que as operadoras foram obrigadas a reduzir os preços exorbitantes do roaming dentro do espaço único europeu. Agora uma efectuar uma chamada custa 59 cêntimos/minuto e receber no estrangeiro uma chamada custa 29 cêntimos/minuto. Mas se antes uma SMS custava 20 cêntimos agora custa 50 cêntimos.Sunday, 10 February 2008
Os Trapalhões
Thursday, 6 December 2007
Outra vez Portugal e Espanha
A Telecontagem vai custar ao consumidor 0,92 euros por mês durante 20 anos
A telecontagem (a começar algures entre 2010 e 2015) vai custar mais de 220 euros a cada consumidor português, pagos ao longo de 20 anos, por via da tarifa mensal. As contas são da ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, que prevê um sobrecusto médio com a telecontagem de 3,1% nas tarifas, ou seja, um aumento de 0,92 euros/mês face aos valores actuais. Mas que ninguém se surpreenda se na altura da instalação eles peçam mais dinheiro pela “actualização de preços e da inflacção”.
"Este valor médio da factura mensal não considera, porém, os benefícios associados à alteração de hábitos de consumo que deverão gerar uma redução da factura de 0,48 euros por mês", adiantou fonte oficial do regulador ao Jornal de Negócios, concluindo que "com uma redução do consumo de 2%, estimado a partir da consulta pública que realizámos, prevemos um impacto real de 1,7% na tarifa".
Pois claro, tinha que vir esta conversa (habitual) que afinal os benefício são TODOS para os clientes!
(Já ouvi dizer que estes novos contadores fazem massagens, preparam o almoço, até podem servir como ferro de engomar e atados à cintura trabalham os abdominais.)
Portugal e Espanha
E depois, claro, é preciso comparar o que vão fazer os outros países em relação a este assunto. E olhamos para a vizinha Espanha e acontece o óbvio. O Governo de Zapattero também implementar a modernização do sistema de contagem dos consumos. MAS quem vai pagar essa modernização não são os consumidores. São os operadores!! Mas cá no burgo tínhamos de ser diferente.
E percebe-se porquê. Os portugueses têm um ordenado superior aos espanhóis, os automóveis são mais baratos, a gasolina também, o mesmo para os bens alimentares, etc, etc...
Friday, 5 October 2007
Quer trabalho? Pague!
Nevoeiro em Inglaterra só depois dos 18! E em Portugal?
Monday, 24 September 2007
De Lisboa a Évora são uns euros de distância...
Bem mas a questão é que Lisboa pode ser apenas a ponta do icebergue. Porque na última sexta-feira ouvi o senhor José Ernesto, presidente da Câmara de Évora, afirmar que pretende seguir o exemplo de Lisboa e instalar radares de controlo de velocidade em algumas zonas perigosas da cidade. Para já será apenas instalado o controlo automático de velocidade, mas dentro de seis meses a medida será revista…
Ou muito me engano ou vamos ter afirmações do tipo: “as medidas introduzidas não foram suficientes e blá, blá, venham os radares que precisamos de euros nas contas da autarquia.”
Consta que até quem visitar o templo de Diana a correr terá problemas com as autoridades…
Thursday, 20 September 2007
Rendidos
Sunday, 16 September 2007
Jornalismo onde estás?
Maddie McCann "desapareceu" em Maio na Praia da Luz, em Lagos. Desde aí não há dia em que não tenhamos que levar com uma enxurrada de notícias. Perdão "pseudonotícias" sobre este caso. Todos concordamos que o desaparecimento, ou pior, da criança britânica é preocupante, mas daí a que um simples caso se sobreponha aos restantes assuntos é demais. Os media ingleses começaram, mas a comunicação social portuguesa correu logo atrás. É inadmissível que após cinco meses do desaparecimento de Maddie o assunto continue a ser o tópico de abertura dos telejornais ou de manchetes na imprensa escrita. Se se compreende que assim seja quando há dados novos e relevantes - como a constituição dos pais como arguidos - há que de uma vez por todas sublinhar que 90 por cento do que foi dito até ao momento pelos jornalistas foi fruto de fontes deturpadas, fontes inventadas ou criado pela imaginação de cada um, para alimentar o assunto até - se possível - ao infinito. De acordo com a edição do JN de hoje ( http://jn.sapo.pt/2007/09/16/televisao/pode_o_caso_maddie_visto_como_constr.html) "o caso Maddie" lidera nas estações portuguesas este ano. Foi alvo de 1080 peças que duraram 54 horas. Em segundo lugar, segundo a Mediamonitor, ficam as eleições Intercalares em Lisboa (531 notícias, 23 horas), sucedendo-se a gripe das aves e o escândalo Casa Pia. Na última semana (de 6 a 11), os telejornais dedicaram-lhe 30% do seu tempo. A SIC foi a que mais notícias emitiu. Sem colocar em causa - de modo algum - a gravidade do desaparecimento de uma pessoa, em particular de uma criança, a verdade é que se os media se comportassem da mesma forma para todos os desaparecimentos teríamos um grave problema para resolver. É que segundo os últimos números Mais de 1,2 milhões de crianças são anualmente vítimas de tráfico humano. Em Portugal há pelo menos 8 menores cujo paradeiro é desconhecido. Se cada um destes casos ocupasse 54 horas - como o caso Maddie ocupou - então teríamos qualquer coisa como 432 horas de cobertura televisiva. Que o jornalismo já foi uma causa nobre, informou, educou os cidadãos em alturas muito complicadas e ajudou a ultrapassar barreiras e quebrar censuras, é agora indisfarçável que isso são águas passadas. A partir do momento em que é a Prisa, a Media capital, a cofina ou o Joaquim oliveira a ditarem as regras. Perdão a regra (leia-se dinheiro) o jornalismo não pode resistir. A investigação morreu, a reportagem definhou, o espírito crítico foi comprado pelo poder económico dos senhores/ empresas atrás referidos e a censura está aí. Nem precisa de se esconder por detrás do biombo, porque este governo (português) também estende a mão para ajudar. O novo estatuto dos jornalistas (http://www.portugal.gov.pt/NR/rdonlyres/973C87CD-4759-4A3F-8697-D9A20F01BB38/0/Prop_Estatuto_Jornalista.pdf)- que o PR - rejeitou à primeira (http://csocial.wordpress.com/2007/08/03/cavaco-silva-veta-novo-estatuto-do-jornalista/) acentua ainda mais o que acabei de dizer. Se for mesmo aprovado tornar-se-á no apocalipse do jornalismo português. Mas sobre assunto falarei mais tarde.



